E o prêmio de mais cansada vai para…

Quando foi que começaram a premiar quem vive exausta? Parece que viver cansada, virou o novo normal, até uma identidade da nossa geração. Tipo uma fase que nunca passa, sabe? Como se a exaustão fosse uma conquista silenciosa da vida adulta. “Oi, meu nome é Ster e eu tô exausta, mas tô viva.” E a gente ri, pra não chorar!

Se você olhar ao seu redor, vai ver que todo mundo tá cansado. Todo mundo tem sono acumulado, tarefas que nunca acabam, notificações infinitas no celular, autocobrança demais, e descanso de menos. E o mais doido? Em vez de parar e repensar, a gente só… aceita. Chora um pouquinho. Faz meme. E segue como se nada estivesse acontecendo.
Mas será que é isso mesmo? Será que a gente se acostumou tanto a estar cansada que desaprendeu a descansar de verdade?
Nas últimas semanas, se qualquer um me perguntasse como eu estava, a única coisa que conseguia responder é… “Tou cansada!”. nem bem, nem mal, apenas EXAUSTA!
Foi ai que me dei conta de que mesmo nos dias mais “tranquilos”, eu continuava com o corpo e mente em modo alerta.
Mesmo sem nada urgente, eu sentia culpa por não estar fazendo o suficiente. O problema não era só o cansaço. Eu passei tanto tempo acelerada, ansiosa com o que eu precisava fazer, que isso virou rotina.
Talvez você também esteja aí, lendo isso, sentada meio desengonçada, com a cabeça pesada, pensando que não era pra estar lendo um texto agora, mas fazendo alguma coisa “útil”. Se for o caso: bem-vinda. Esse texto é pra gente.
Vamos conversar sobre esse cansaço crônico que virou estilo de vida, e por que é urgente a gente mudar esse cenário.
Pode reparar: hoje em dia, quem tá sempre ocupado é valorizado. Parece que se você diz “tô exausta”, ganha pontos na disputa invisível pela produtividade exagerada. A gente se orgulha do quanto aguenta, do quanto faz, do quanto dá conta (e olha que eu costumava fazer isso sem perceber, só me dei conta porque alguém me alertou). Como se o nosso valor estivesse no quanto a gente consegue se sacrificar. E os gurus da internet não cansam de repetir o mantra: se quer ser alguém na vida, trabalhem enquanto os outros descansam…

Tem gente que até disputa com o cansaço alheio. Tipo uma briga invisível de quem dorme menos, trabalha mais e ainda faz tudo com um belo sorriso no rosto. E aí a gente vai entrando nessa sem nem perceber. Vai ficando, porque todo mundo tá ficando. Mas será que precisa ser assim?
A culpa de descansar

Quantas vezes você já deitou pra descansar e, cinco minutos depois, tava mexendo no celular com a mente acelerada? Ou pensando em tudo que “deveria” estar fazendo?
A gente desaprendeu a descansar. Não o descanso que a gente finge que tem enquanto assistimos a milhões de vídeos no “Teko Teko” ou acompanhamos as novidades no “Infinitagram”, mas o descanso real. Aquele que envolve presença, silêncio, respiração e principalmente, desacelerar!
Descansar virou sinônimo de preguiça. De atraso. De fracasso. Como se a gente tivesse que pedir desculpa por precisar parar. Isso definitivamente não é saudável!
O corpo avisa (mas a gente ignora)
Dor de cabeça. Dor nas costas. Insônia. Irritação sem motivo. Queda de cabelo. Problemas no estômago. Problemas na pele. Se você está com esses sintomas, sinto muito, mas o seu diagnóstico pode ser: CANSADA DEMAIS, CAPENGA, EXAUSTA, QUASE TENDO UM TRECO!
Tudo isso pode ser o corpo gritando: “ei, me escuta!”. Mas a gente finge que tá tudo bem até o corpo gritar mais alto. E ai o corpo não aguenta e acaba dando um piri-paque.
Nos últimos 3 meses eu tive episódios de gripe graves, que reativaram a minha asma e um deles até virou pneumonia. O mais louco é que TODOS os episódios vieram depois de um período de muito estresse, acompanhados de noites sem dormir. É claro que tiveram outros fatores que influenciaram, mas o ponto é que a minha imunidade sembre baixa MUITO quando estou exausta, e na maioria das vezes o meu corpo pede socorro!
E quando isso acontece, não dá pra gente ficar passando por cima dos sinais (eita, que as vezes eu mesma sei o conselho e não sigo), precisamos desacelerar e descansar de verdade!
Tá tudo bem não dar conta de tudo

Essa é a frase que a gente precisa repetir até acreditar. Não, você não precisa dar conta de tudo. Nem hoje, nem amanhã, nem nunca. Porque ninguém dá. Porque isso não é possível, nem saudável, nem justo!
A vida real é feita de pausas. De dias em que não se produz nada. De tarefas adiadas. De momentos em que o máximo que conseguimos fazer é existir. E tá tudo bem.
Pare para pensar…
E se sucesso fosse se sentir bem? Se fosse ter energia pra brincar com o filho, rir com as amigas, dormir sem culpa, acordar sem pressa?
A gente pode redefinir o que é sucesso pra nós. Porque sucesso que custa nossa saúde física e mental, não é sucesso. É escravidão.
A gente precisa (urgentemente) lembrar que viver não é só produzir e ser escrava da rotina pesada. Viver também é respirar. É parar. É cuidar. É recusar essa ideia de que só temos valor quando estamos exaustas, mas ainda “funcionando”.
Então, da próxima vez que você pensar “eu devia estar fazendo algo agora”, responde pra si mesma: sim, tô fazendo. Tô descansando. Tô cuidando de mim.
E isso, mulheeeer, é revolucionário!
Se isso fez sentido pra você, compartilha com alguém que também tá precisando descansar.
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